Bom, agora é arregaçar as mangas e lutar. E vencer.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Teresina, cidade verde.

“Tu me deste teu escudo protetor, e desdobraste teus cuidados para comigo”.
Samuel 22:36


“Escutai, ó céus, que vou falar, e a terra ouça as palavras de minha boca. Caia os pingos, como chuva, minha doutrina Goteje como orvalho, meu discurso, qual chuvisco sobre as plantas e como aguaceiro sobre as pastagens”
Deuteronômio 32: 1,2.

Olá!

Hoje vou falar um pouquinho sobre Teresina, capital do estado do Piauí, cidade charmosa e de um povo hospitaleiro; onde estou fazendo o meu tratamento.
Teresina é uma cidade bonita e acolhedora, a mesopotâmia do Nordeste entre os rios Parnaíba e o Poti. É chamada de “cidade verde” pela grande quantidade de arvores e plantas ornamentais que existe em suas praças, ruas e avenidas. O povo é muito educado e acolhedor. Prima pela educação e pela saúde. É referentes em saúde nesta região do País, atendendo todo o Estado e Estados circunvizinhos.
Mas o que me encanta mais nesta cidade é o calor humano de sua gente.
Um dia fiquei emocionada com a delicadeza de algumas pessoas. Eu entrei num elevador com meu filho, Ezequiel, pouco tempo depois da minha cirurgia. Então umas jovens que estavam perto de mim fizeram uma barreira com os braços para me proteger e avisam a todos que iam entrando para não encostarem em mim. São esses pequenos gestos que nos dão a certeza de que esse mundo ainda é um bom lugar pra se viver.
Dia 31 do 10 faço minha antepenúltima aplicação do hercepten.
Estou postando algumas fotos desta cidade tão graciosa.
Beijos!!!

(Foto, by Google Imagens..rs)
Palácio de Karnak (Sede do Governo do Estado)


Igreja de São Benedito

Hospital São Marcos


Encontro dos Rios (Parnaíba e Poty)

Ponde Metálica, sobre o Rio Parnaíba

Canteiro central da Av. Frei Serafim

Rio Poty

Teatro 4 de Setembro

Estádio Albertão


Ponte Estaiada


sábado, 15 de outubro de 2011

A Cajuína Cristalina da Zelândia...


                   
“Aqueles que esperam no Senhor renovam  as suas forças. Voam alto como águia, correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.(Isaías 40: 31 ) " 


 


Esses dias estive na fazenda Zelândia fazendo cajuína e curtindo um pouco a natureza.
Utilizamos um processo artesanal bem rústico para preparar a cajuína. É cansativo mas ao mesmo tempo prazeroso. Éramos umas doze pessoas : Lustosa (marido), Izidorinha (irmã), Joélia (secretária do lar ), Joane ( administrador da nossa fazenda Folha Larga ) e uns rapazes que colhiam e moíam os  cajus; Wesley, Daniel, Jeane, Filomeno, Waldir e Wilton, o caseiro. Os vizinhos também ajudavam : Rita, Milena, etc.
Foram uns dias maravilhosos que me deixaram renovada e com  a sensação de estar retomando a minha vida normal. Não demoramos mais por lá porque eu tinha que vir para Teresina, tomar o herceptin, dia 10/10 tomei a 14ª. dose.
Está tudo ótimo, graças a Deus.
Aqui, algumas informações sobre o caju e a cajuína:

O caju é muitas vezes tido como o fruto do cajueiro (Anacardium occidentale) quando, na verdade, trata-se de um pseudofrutoO que entendemos popularmente como "caju" se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho.
O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em vitamina C e ferro. Depois do beneficiamento do caju preparam-se sucos, mel, doces, passas,rapaduras. Como seu suco fermenta rapidamente, pode ser destilado para produzir uma aguardente o cauim. Dele também são fabricadas bebidas não alcoólicas, como a cajuína.
 O fruto propriamente dito é duro e oleaginoso, podendo ser consumido somente após passar por um processo onde é cozido (não torrado) e separado da sua casca.
A castanha possui uma casca dupla contendo uma toxina: o uruxiol (também encontrada na hera venenosa), um alergênico que irrita a pele. Por isso a castanha deve ter sua casca removida somente por quem conhece este processo, jamais domesticamente. As castanhas vendidas como "cruas", na verdade foram cozidas para serem extraída. , mas não torradas.


Cajuína - é uma bebida típica do nordeste brasileiro, sem álcool, clarificada e esterilizada, preparada a partir do suco de caju, no interior da embalagem, apresentando uma cor amarelo-âmbar resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco. Preparada de maneira artesanal, é muito comum nos estados do Ceará e Piauí. Foi inventada em 1900 pelo farmacêutico, cearense por adoção, Rodolfo Teófilo[1] (* Salvador, 6 de maiode 1853 / + Fortaleza, 2 de julho de 1932) que pretendia com ela combater o alcoolismo. Ele a via como um substituto benévolo da cachaça. A Cajuína, adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina é considerada Patrimônio Cultural do Estado do Piauí. A doutora piauiense Ana Amélia afirma que o suco de caju e a cajuína oferecem proteção contra a mutagênese induzida por agentes oxidantes e formadores de alterações ao DNA.
Em média, 200 ml de cajuína tem 62 kcal.
A produção da cajuína é feita através dos seguintes processos:
§  Extração do suco do caju;
§  Filtração;
§  Adição de gelatina (para a retirada da substância que dá a sensação de "travamento" na garganta);
§  Separação dos taninos;
§  Clarificação.
O cantor e compositor Caetano Veloso compôs uma música intitulada "Cajuína", em que cita a bebida.

 

Forte abraço!










sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Projeto de uma vida.

“Não há um caminho para a paz. A paz é o caminho” 
Mahatma Gandhi 
                       

“Eu quero uma casa no campo.
Onde eu possa ficar no tamanho da paz.
E tenha somente a certeza.
 Dos limites do corpo e nada mais.”
         Elis Regina

O Patio em época de inverno fica lindo com uma grama bem verde.


  
Eu TENHO uma casa no campo. Onde eu fico no tamanho da paz. E tenho somente a certeza. Dos limites do corpo e nada mais. Onde eu quero viver e envelhecer com o Lustosa, recebendo a visita dos meus filhos, dos netos que provavelmente virão dos amigos e vizinhos.
É uma casa antiga e espaçosa, toda cercada de varandas, com um imenso pátio na frente. Ela fica bem pertinho do rio Parnaíba, o “velho monge”, rio que separa (ou une?) os estados do Piauí e Maranhão.
Ao lado da casa têm uma escolinha onde crianças e adolescentes recebem aulas ministradas por três professoras e o lanche diário preparado pela jovem Milena. Perto dali passa o brejo Várzea Grande, por sinal muito degradado. Atrás da casa tem uma pista de pouso.
Quando eu me aposentar, pretendo ficar a maior parte do meu tempo nesta casa que fica na nossa fazenda Zelândia há 90 km da cidade de Santa Filomena- PI. Ali quero criar galinhas, patos, porcos, ovelhas e vacas; cultivar verduras, frutas e legumes. Para lá vou levar meus livros e discos.
Eu e o Lustosa vamos organizar a Associação de produtores da região, da qual fazemos parte, para industrializar o caju (que é nativo por lá), e desenvolver a agricultura e pecuária.
Vamos reformar a casa para que fique mais confortável, construir uma capela num terreno que fica ao lado, fazer uma casa numa árvore enorme que fica no caminho do rio para nossa filha Margarida (seu pedido de criança), revitalizar o brejo Várzea Grande que está agonizando e eu vou escrever alguns livros.
A minha casa guarda, no fundo do coração, memórias de muitas histórias da minha família e de várias outras famílias que nela viveram.
No próximo post, falarei sobre esses dias que passei por lá fazendo algumas cajuínas e doces.




O Rio Parnaíba prox. nossa casa.












Até Mais!!!


Clique no link: http://www.youtube.com/watch?v=UbPbeXl3wMc